As névoas turvam tua visão dispersa,
Se embotam na fumaça de seus sonhos.
Mas balançando o ar, eu semeei ideias
Colhendo frutos de esperanças breves.
O silêncio, suave, permanecia
E via a ti, que concebendo as formas,
Era um fruto que amadurecia.
A melodia que exigia as cordas,
E delegavam-me uma canção.
Calma, saltavas a tua sobrancelha,
Se transmutando numa exclamação.
O aço os meus dedos não cortava.
"As árias rasgam o nosso coração":
Era o que nosso coração cantava...
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